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Biblia de Gutemberg

Johannes Gutenberg nasceu em Mainz, na Alemanha, por volta de 1400, filho de uma família aristocrática ligada à indústria metalúrgica local. 

Viveu em Estrasburgo (na França atual) por um tempo, onde ele realizou experiências com tipos metálicos móveis, fabricados através de um molde. Em meados da década de 1450, ele aperfeiçoou um sistema de impressão com tipos móveis, que usou para criar o que se tornou o livro mais famoso do mundo, a tradução em Latim da Bíblia (Vulgata), geralmente conhecido como a Bíblia de Gutenberg. 

Os estudiosos têm pesquisado exaustivamente todos os aspectos do trabalho de Gutenberg: a tipologia elaborada, com os seus 290 caracteres diferentes oriundos da escrita missal gótica, a forma pela qual ele dividiu o texto no processo de composição, e o papel que usou para a impressão.


No entanto, certos pontos fundamentais sobre a Bíblia de Gutenberg são ainda desconhecidos ou permanecem como matérias de disputa. 

Por exemplo, a data em que a impressão foi concluída baseia-se, unicamente, na anotação "1455" na encadernação do exemplar em papel que se encontra em Paris. Acredita-se que foram impressas 180 cópias da Bíblia, mas esta informação é baseada numa única carta de Enea Silvio Piccolomini (o futuro Papa Pio II), o qual viu amostras do trabalho de Gutemberg em Frankfurt, em 1455. 

Originalmente, Gutenberg desejava imprimir os títulos dos livros da Bíblia em vermelho, mas abandonou esta ideia, usando, ao invés disso, uma tabela impressa em separado, que serviria como modelo para que essas linhas fossem inseridas manualmente. 

Dos 180 exemplares consta que sobreviveram até hoje apenas 49 exemplares, mais ou menos completos, da Bíblia de Gutenberg (12 em pergaminho, 37 em papel).

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